19 de junho de 2010

não entendo

porra, rasgo o peito de cima abaixo, até ao fim, e mesmo assim, dando o que tenho e o que não tenho, as pessoas não ficam satisteitas?
será que ainda não perceberam que não sou perfeito? que não tenho a força de uma explosão do sol, que sou apenas e tão só humano? que sinto e tenho feridas e escorro sangue como qualquer oputro animal? que querem de mim? a perfeição? Ok. e que têm para me oferecer? ou é só receber, exigir, esperar milagres do pestanejar dos meus olhos e dos poucos sorrisos que, à minha custa, vou arrancado a esta cara cada dia mais feia da doença?

afinal que pensam que sou? indestrutível e sempre ao dispor para o que querem ou necessitam?


a minha raiva hoje não tem limites e a minha dor não dá para medir. queria explodir em milhares de cores de uma vez só e deixar uma imagem linda num céu muito azul (agora é tarde) o céu já está negro como a cor da minha alma.

se me levantar amanhã, oxalá que pense de outra maneira, se não ...
não vale a pena.

não se esqueçam do meu nome, é ulisses

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