7 de maio de 2010

como ver as coisas

«No fundo – e precisamente nas coisas mais profundas e importantes – estamos indescritivelmente sós.»
(Reiner Rilke).

A tortura só é tortura e a humilhação, humilhação, quando resolves sofrer (Palahnuik)


Quando se pensa na morte, a vida tem menos encantos, mas é mais pacífica (Tolstoi)

Não desanime. Lembre-se que, muitas vezes, a última chave do molho é que abre o cadeado (Anonimo)


coo ver as coisas? na volta tudo se resume ao eu de cada um. sendo cada qual a sua primeira realidade, será sempre sob essa luz que cada qual analisará causa e feito de um, ou vários actos isolados. porque se dá então tanta importância aos outros? (principalmente às suas opiniôes) se considerarmos bem mais de noventa e nove por cento das pessoas que conhecemos não têm opinião própria, e tudo aquilo que debitam em palavras foram beber a quem a tem.

é certo que vivemos numa sociedade que não podemos ignorar mas, mesmo essa, não tem uma opinião formada pelo consenso dos seus elementos, apenas daqueles que mais influenciam os outros e que ninguém garante estarem ou não certos. (e, afinal, o que sao certezas, e mais, elas existem? segundo quem?) .

já essa sociedade, formada por círculos que mais se tocam que interpenetram, também não nos dá uma resposta consensual - porque não a tem- e no fundo remete-nos para onde estavamos: em nós, individualmente.

chegamos então ao mesmo, ao princípio, a nós, à nossa própria solidão. e issi d´-nos a exacta medida do que somos, individuos solitários, queiramos ou não.

vou ver se amanhã (hoje acabo isto, agora tou com um sono danado).

Sem comentários:

Enviar um comentário