14 de janeiro de 2010

Paula Barradas

Nem eu esperava outra coisa de ti, se me é permitido esperar seja o que for seja de quem for.

Tu sabes muito bem, sempre te o mostrei, o cantinho que tens no meu coração, desde há longos anos, muito longos em saltos falhados, em percursos não percorridos , ou às avessas, enfim, por muitos montes e muitos vales.

Desde pequenina que sempre soubeste ler no meu sorriso, que era para ti, o que nele ia de compreensão, de ternura, daquele carinho onde muitas vezes se procura refúgio.

Acho que tu, tal como o teu irmão Rui, nunca foram verdadeiramente meus primos (brevemente falarei aqui do Rui), embora primos seja apenas um nome de uma hierarquia, não quer dizer absolutamente nada, a não se situar-nos numa absurda cadeia familiar.

Que dizer da proximidade afectiva, (chama-se também AMOR) que se tem a uma pessoa que já rotularam como isto ou aquilo, se o que se sente é outra coisa completamente diferente? A que laços que nós criámos é que os outros podem por etiquetas? Ganhem juízo.

Jamais te enganes, tu nunca foste para mim efeito de qualquer substituição, de quaisquer falta de meios, ou de outra coisa qualquer, tu eras apenas a minha Paulinha (e quer queiras quer não ainda é assim um bom bocado que te vejo).

Nem eu esperava outra coisa de ti, se me é permitido esperar seja o que for seja de quem for.

Tá' Beijos e obrigado pelo teu comentário

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