20 de janeiro de 2010

Limites

Até eu tenho os meus limites, descobri há pouco tempo. Parece uma frase pomposa e "cagararenta" mas não é, por favor não a tomem como tal. Só que até há bem pouco tempo tomava a vida como certa, o hoje era uma coisa maravilhosa que seria ainda melhor amanhã: Afinal não era nada assim.

Bem que me avisaram em tempo, embora eu não tenha culpa (pelo menos muita) nesta situação.

Talvez daqui a uns dia me arrependa disto, mas hoje arrependimento e bom senso não fazem parte das minhas (poucas) palavras.

Ah, se pudesse, crescer as minha unhas como um mutante de lobisomem, quais navalhas de marinheiro em pesca de alto mar, e pudesse, sem custo, extirpar do corpo todas estas células que me estão a comandar uma vida que não é a delas, mas a minha.

Era como se arrancasse um monte fios eléctricos que já estão desconectados e não transferem qualquer luz, era como se, num repente o meu sorriso pudesse voltar à minha cara e continuar um caminho que tenho feito correndo e saltando, sempre com a minha alegria de criança.

Mas, para já, não posso. Vou largar o que estou a fazer e inventar outra coisa qualquer para não me chatear ainda mais.

5 comentários:

  1. Paula, tens que exorcitar os teus fantasmas.
    Só a Avó gostou tanto do teu Pai quanto eu, era Mãe, eu era Filho (nem sequer me atrevo a pensar em predilecto).

    Quando puderes has-de dar-me um exemplo dessas pessoas que muito mereciam e lutaram por mim. Fora de "blague" a minha mente está metade, ou menos, do que era.
    Também eu agradeço todos os dias pela Alice, e digo-lhe, e ela sabe o quanto gosto dela, não me esqueço de o dizer repetidas vezes,e sei sempre que serão sempre de menos.

    Não caias na asneira que eu também caí inúmeras vezes, não julgues para não seres julgada. Eu já estou habituado a processos sumários, por isso não me importo muito, mas tu não te exponhas a eles, por favor.

    Do teu Mano Ulisses aquele beijo e abraço.

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  2. Decididamente tens que exorcitar os teus fantasmas, não é erro meu. Eles existem, estão lá e a necessitar saír.


    Não é com uma alma cheia de raiva, despeito,inveja, amargura, talvez até ódio, que vais conseguir que a Sarinha seja melhor do que pode vir a ser, em todos os aspectos.

    A tua alma tem que estar limpa de coisas menores.Sempre.

    Se esse passado te dói tanto (e nota-se que sim), que me chega a assustar, onde as tuas guerras nem sempre são bem direccionadas, tens que te olhar de frente e falar por ti, não como o fizeste aqui, em que te limitaste a reproduzir outras pessoas mais ou menos influentes.

    Perante ti não existe ninguém tão influente como tu, jamamis existirá, quer queiras quer não, eu sei, porque corri a mesma estrada. Por isso terás que ser tu e só tu a livraste desses momentos que (se alguma vez disseram) já não dizem nada a ninguém, para além da DOR que te provocaram.

    Nota que eu não iniciei esta merda para julgamentos, lavagens de roupa, ou tirar desforços, apenas o fiz numa altura em que estava muito frágil, como o estou agora (se não estiver pior, o que eu penso que é verdade)mas apenas para dizer alguma coisa nos intervalos da "loucura".

    Quando dizes que gostas de mim, se eu não soubesse que até "deverias" gostar mesmo,pelo carinho que sempre te dei, pelo apoio com que nunca te faltei e pelo sentimento que nutro por ti, podia ficar em dúvida, porque não fui eu que te magoou em parte que fosse da tua viagem e da minha boca nunca ouviste um comentário a não ser a apoiarte.(Nem tu nem ninguém, contráriamente a outras pessoas que ainda te são mais perto.

    Porque me atacas então? Que resquício de dor te posso ter causado que tenhas transportado até aqui? e, se ele existe, porque não me disseste antes? Porque não conversarmos como sempre sempre fizemos? Porque escolhes um momento em qe eu não posso ser verdadeiramente eu? Claro que não baixei as guardas, mas a força delas, juro-te, não tem nada a ver com o tal primo "arrogante", egocêncitrico", "sem arrependimentos" (etc.) e imensamente livre que eu era. Não é justo.

    O que tu pareces não compreender é que é isso mesmo que eu já deixei de esperar, compreensão, esperei tempo demais que alguém fizesse sequer tentativas, mas foi muito tempo. tempo demasido.

    São 4 horas 6 minutos da madrugada, mais uma que vou passando "aos saltinhos" entre a cama e o computador, estou cansado e não me apetece sorrir, mas não quero deixar de te dizer que, sem qualquer subterfúgio, me vem sempre uma leve mexida ao canto da boca quando me lembro de ir contigo Santos por causa do "meu dentinho" e lembro-me tantas, tantas, tantas, tantas vezes.

    Não Paulinha, não é o Ulisses o teu inimigo,não é, nuca foi nunca será, podes perguntar ao Vítor, por quem tens tanta consideração.

    Um beijinho.

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