18 de fevereiro de 2010

A maioria dos meus dias

É quase assim. Não quero ver nem ouvir ninguém. A falta de força no corpo e o turbilhão na cabeça assim o exigem.

Mas, e a Família que está comigo? Que culpa têm a Catarina e a Alice daquilo que me consome? Pois, nenhuma.

Não sei onde vou arranjar força para fazer de palhaço, para as fazer rir, de me mostrar interessado no que dizem, como respondo às perguntas delas, eu sei lá a quantidade de esforço que é necessário para não lhes criar um ambiente hostil, para que não deixe de ser nem marido nem pai presente.

2 comentários:

  1. Olá primo.

    Aqui estou eu, novamente. Sempre estive por aqui, continuo a estar e continuarei.

    Sei que ontem me despechaste, era notória a vontade de não falar e apressei-me a desligar. Sei que não te apetece falar, ouvir, responder seja ao que for. Mas eu estou longe de ti e o meu único consolo é falar contigo pois é difícil ir ai (espero que o tempo melhor em breve).

    Entendo o que queres dizer pelos comentários ai acima. Entendo e tento borboletear entre o emaranhado das noites e da escuridão que queres abraçar e seres uno com ela.

    Entendo todas as entrelinhas e tudo aquilo que está para além delas.

    Entendo o deambular entre a vontade de desistir e as forças de resistir.Em qualquer dos casos perceberei sempre a tua decisão.

    Se lutaste até agora, desejo-te força e coragem para continuares.

    Eu e concerteza muitas pessoas sentimos-nos impotentes por não te poder ajudar, infelizmente, mas somos cumuns mortais.

    Um beijo, um abraço apertado e muito carinho da tua prima.

    P.S - Adoro o garfield

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  2. Obrigado Paulinha
    Um beijo grande do primo velho
    Ulisses

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