15 de janeiro de 2010

intervalo

De repente, mas amiúdas vezes, cresceme-me aqeula sensação horrível de uma coisa que não posso deixar de fazer, que necessito mesmo fazer, antes que expluda em nilhares de bocadinhos que constituem o corpo, o meu corpo.

E vejo-me, não sei como, com umas unhas muito compridas rasgar o meu peito nu, de cima abaixo, logo a seguir à boca até para lá do umbigo, E uso muita força, força que já não tenho, e que nao sei onde vou buscar, mas que consigo.

Então sai um grito tão rouco de cavernoso, de muita raiva contida, de milhares de frustrações e desgostos, de nãos acumulados ao longo tempos de àguas´há muito fechadas, de sangue completamente negro., como a própria negação de Vida.

Mas sai, finalmete sai, numa dor tão excruciante que não me atrevo a comparar a qulquer outra que alguma vez senti, e ao saír deixa-me atónito por reparar que eu era o seu único ouvinte, aquele a quel ele estava guardado, ai estou eu, peito totalmente aberto e vazio, no meio de um chão frio que pica agulhas infernais nas minhas costas, tenetdo perceber se e como recuperar, e o mais importante disto tudo é que o meugrito era só para mim, embora eu tenha certea que todss sas casotas nos píncaros das serras temham dado pela sua passagem. Acredito que sim.

É então que um leve sibilo me vai fechado os rasgões do peito, como se fosse um básamo soprado que não consigo ver,só ouvir.

Mas e a frescura, e a paz, e o nada reprimido, que me ficam do resto dogrito valerão ele mesmo? Ou será melhor um dia deixar mesmo rebentar em milhares de milhõe de partículas que farão ainda mais barulho que o grito e, assim, passarão mais casebres solitários á espera do sussurro que vem no fim?

Sem comentários:

Enviar um comentário