5 de maio de 2010

A vida é a arte do encontro (Vinicius de Moraes)

são cinco e vinte da matina e estou "porreiro" (ontem acordei aos vómitos), estou a ouvir o "excalibur" pelo Vangelis, lindissímo, ainda é noite e a minha turma (Alice e Catarina) continua a "partir pedra", está tudo "nos conformes" (se ponho oura vez a merda das """" desisto e vou fazer outra coisa qualquer). não sei bem o quê.

mas vamos lá ao título. o capitão do mato, o branco mais preto do brasil, como ele gostava de dizer, na sua linguagem mais poética do que profética (coisa que ele nunca reclamou, ao contrário do nosso primeiro, que não tem pinta nem para ser segundo) é verdade. mas, segundo um conhecido filósofo actual muito conhecido em casa dele - ulisses - a vida é, sobretudo, a arte da adaptação. qualquer tipo de vida, por arrasto a humana também.

senão vejamos: (à parte, já estou cansado de escrever), ora bem, vejamos: vêem? pois. bem me parecia.
a gente começa por se adptar ao ventre materno, e está-se lá bem até termos que saír. primeira adaptação: o mundo exterior, começamos logo a chorar, que é uma coisa que nos acompanha bastas vezes ao longo da existência (pera aí para acender um cacilho) (já agora pera aí para o fumar, que isto tem tempo e o jean michel jarre está a tocar o tangerine dream, são duas coisa para saborear parado), então, dizia eu que o mundo exterior será a nossa primeira adaptação, temos que respirar sózinhos, mal dos que não se adaptarem a essa primeira realidade, foram ... depois, e à medida que vamos crescendo, uns mais (cmo eu) outros menos (como o artur que trabalhava no justino) são muitas e variadas adaptações que teremos que fazer, ele é a escola, os outros compinchas que fazem o noso primeiro ciclo de conhecimentos e a quem, inevitávelmente se nos queremos dar bem, teremos que adaptar aquilo a que se chama feitio (ou personalidade) para não andarmos à guerra logo de pequenos, há quem goste e tenha nascido para isso, a esses costumam pôr o rótulo (pôem-se muitos rótulo ao longo da vida, uns bem postos, outros nem por isso e outros completamente desajustados) e por a´fora, dia a dia nos temos que adaptar, desde a condição social à económica, sempre há que fazer ajustes ao que somos e ao que temos que ser. saltando um bom bocado chegamos à vida adulta (os que tiverem essa sorte) e aí sim, a adaptação é fundamental, depende dela o nosso sucesso , ou não, reçlativamente aos vários meios em que , forçosamente, nos inserimos.

pasmem!!!! até no amor, ou principalmente nele, nos temos que adaptar, considerando adaptação ao conjunto de comprimissos que temos que fazer, às ced~encias, avanços e recuos -mike oldfield toca tubullar bells - e é se queremos construir uma vida familiar estável e suficientemente duradoira.

sinto que ao longo da minha vida sempre levei essa avante, adaptei-me sempre o suficiente para não me chamarem inadaptado, à margem, outlaw, se quiserem.

pois bem podem começar agora a chamar-me isso porque se há alguma coisa a quer não fui capaz nem nunca o quis fazer, foi adaptar-me a ser, ou estar, doente. isso não.

daí os meus acessos de impotência e raiva, de incompreensão, de tensão, de tristesa, de tanta coisa ruim que regularmente me visita e que eu repudio. penso que essa minha não adaptação tem constituído em grande parte a vantagem que, por enquanto, levo ao bicho que me queria consumir. mas se, de quando em vez, ele me faz ficar mal com tudo e com todos, muito raras são as vezes em que o demonstro e ainda bem, porque sou mais forte do que isso,  já que nem eu nem ninguém tem culpa dos meus problemas a esse nível. se isso alguma vez transpareceu para algum de vós (como se alguém se desse ao trabalho de chegar aqui num texto tão maçudo (ou será massudo?) e por tal peço desculpa, mas são as vezes em que eu já nen comigo me dou bem, o que é raro pois eu gosto de mim o suficiente para ser meu grande amigo.

e pronto era só para vos pedir desculpa se alguma vez fui menos aquele ulisses a que estavam habituados e ao qual quero que não se dasabituem porque le é o mesmo, ok?

atão vá lá, vão dormir que ainda é cedo para levantar, eu por mim, vou passear aqui na net, a ver se há notícias do big bang ou se é verdade que o big crash já começou (na islândia dizem que sim, mas que sabem eles?
inté pessoal.

nem sou capaz de reler para corrigir qualquer coisa, vai como saíu, a respirar sózinho, não foi um parto muito difícil.

2 comentários:

  1. tenho que pedir ao jó que me ponha aqui o corrector, senão isto é uma vergonha. consegui reler mas corrigir, está quieto...
    nem parece que fui eu, com a mania de que o que merece ser feito merece ser bem feito.
    por hoje passa.

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  2. Para mim a pior parte de todas é termos de nos adaptar a muita estupidez com pernas que por ai anda, termos de aceitar insultos e injustiças porque precisamos do trabalho e isto está mau. Pior parte é aquela em que temos de nos resignar aos que os nossos governantes decidem por nós quando achamos que estão a fazer a maior merda deste mundo e do outro com o nosso dinheiro.

    Pior que tudo é a doença que nos apanha sem termos pedido tal coisa.

    São a estas e muitas coisas a que não me adapto e não fazem parte da lei natural do crescimento, são imposições da sociedade!

    Afinal a parte de respirar ao pé disto tudo é uma brincadeira.

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