7 de março de 2010

Há coisas que ainda valem.

Este é um post que não sei quanto tempo vai demorar a ser escrito, tem que falar de muitas coisas, e como agora é dia não me lembro nem de matade.

Vamos vamos ao que está aqui presente, depois logo se vê.

O Paulo Gomes telefonou-me a dar os parabéns e apanhou-me "com as calças na mão", ele sabe porquê, se ler o mail que lhe mandei e isso chega.

Tive muitas visitas este fim de semana, principalmente a da minha Irmã Sara, do meu cunhado Rui e da minha sobrinha Carla, que apareceram de surpresa (para mim, porque a Alice e a Catarina sabiam) e vieram lá de Lisboa dar um beijo (e outras coisas) aqui ao pascácio. Fiquei tão feliz que tive que inventar uma rábula de chateado para não começar a quebrar logo ali. A minha Mãe resolveu portar-se à altura, a minha cunhada Estela veio cá almoçar, trouxe-me um bolo que eu adoro e uma rosa linda, linda, foi muito bom, muito bom, muito bom.

Isto no dia 5.

Claro que tive os telefonemas da Rosária, que também apareceu no sábado com o Lucas e o Hugo, visita da Susana , que veio com a Mãe  e com o  "meu sobrinhito" Henrique, isto também no sábado,da  Lídia, Do meu cunhado Jorge, do Sempai Matos (esta é boa) do meu cunhado Adriano, da minha cunhada Maria, mensagem da minha cunhada Adelaide, conversei muito com o meu Filho, mais mails do Duarte, do Belmiro, os cinquenta mil mails do Carlos (que não devia saber que eu fazia anos) os telefonemas da minha queria prima Paula, meu enorme suporte também, e para já é o que me lembro, mas eu volto a isto, não tenham dúvidas, infelizmente para quem lê.

Mas, perdoem-me, a franqueza (sou eu, vocês sabem) a visita da minha Irmã e sua Família, menos o meu sobrinho Ricardo que não pôde mesmo vir (por causa das "badalhocas"), ele é que deu de desculpa que tinha que trabalhar, eu sei em quê, sei, por isso tem todo o meu apoio, fez-me um comichão na alma que me deu uma dor de felicidade como há algum (muito) tempo, ou seja, precisamente um ano quando os meus cunhados Adriano, Maria, Jean Marie e Cidália vieram de França, para me ver, eu não tinha. E, para que vocês saibam, as dores de felicidade também fazem chorar.

É que até há meia dúzia de meses, eu não tinha irmãos. Agora tenho uma Irmã (e respectivo agregado familiar) que, como é lógico, ainda por cima morando longe como moram, para lá de Lisboa, não me conhecem de todo, não sabem quem eu fui, quem eu sou, e se irei ser mais alguma coisa durante algum tempo, que se presume não ser muito.

E, não me conhecendo, tendo (parece-me) simplesmente aceitado-me, têm-me rodeado de uma atenção, de um carinho, direi de uma AMIZADE, a que não estou habituado.
Isto bate no fundo da minha máquina. Como é que eles sabem se eu sou, ou não, merecedor de todo este envolvimento? E porque é que só nos conhecemos numa fase da minha vida em que ainda não decidi o que fazer dela? Porque não (pelo menos) dez anos antes?
Sempre gostei mais de dar do que de receber, os amigos velhos sabem disso, e encontro-me agora numa situação em que nada tenho para dar e passei a quase tudo receber, é certo que não é geral, há muitas pessoas que deviam ou podiam, pelo menos ter feito um telefonema, mas....

Agora chega, já estou cansado e sei que me estou a esquecer de muitas coisa, o que não será justo para outras pessoas. Vou postar isto mas, conforme disse, haverá desenvolvimento. Ao fim e ao cabo é mais para não me esquecer do que já aqui vai.

Só mais uma coisita: são estas coisas que me dão alguma da força que preciso, porque onde ia buscar a que me era característica, e que fazia de mim uma pessoa alegre,viva, feliz, como tantas vezes disse a tanta gente, esse sitío não tem mais. Tenho agora que recorrer à força externa, porque a interna, está como eu abaixo da cintura: foi-se. ( A porra da brejeirice tinha que entrar, que mania !!!!).

Té logo, ou amanhã.

1 comentário:

  1. Há coisas que valem sempre a pena. Aquelas que normalmente são vulgarissimas para nós no dia-a-dia, mas numa determinada altura da nossa vida, são como um suporte e tomam dimensões inimagináveis.

    São pequenos gestos que, acredita mesmo, eu já senti a falta. E cada vez me apercebo mais quantas pessoas tenho que gostam realmente de mim ou que se lembram de mim.

    Por exemplo, quando eu dava festas de aniversário,todo o mundo se lembrava de me telefonar a dar parabéns e essas "lamexixes" todas. Este ano apontei as pessoas que se lembraram (nem te digo quantas foram porque tenho vergonha...).

    Tenho pena, imensa, de não ter estado contigo, pessoalmente. Tive em pensamento.

    Gostei imenso de saber que tens tantas pessoas que se interessam por ti.

    beijos

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