14 de janeiro de 2010

Rui Barradas

Ruizinho, tu és das pessoas mais completas com menos parafusos que conheço, e se eu conheço muita gente, tu és das pessoas mais fortes com mais fragilidaes que eu conheço, e se eu conheço muita gente, mas tu foste das primeiras pessoas que eu meti inteirinha no meu coração, e eu meti lá MUITO POUCA gente. Ainda lá moras, sempre lá morarás, o teu lugar é vitalício, aconteça o que acontecer.

Tu foste das pessoas que mais me ajudaste em fases ruins da minha vida, sem um comentário depreciativo, sem uma palavra de azedume.

Não me lembro de muito mais gente que desse o carinho, o apoio, a Amizade que tu me deste, conto-as pelos dedos das mãos e ainda sobram dedos.

A nossa história em comum é isso mesmo, nossa, não é de mais ninguém, por isso nem vou falar nela. Quem sabe sabe sabe, quem não sabe não tem que saber, para além de que quem pensa que sabe tudo pode-se desenganar pois da missa não sabe a metade.

É só para te dizer que também me lembro do que me deste, do que te dei, de como muito mais do que primos eramos irmãos, com as nossas guerras, com as nossas bebedeiras, com as nossas frustações, não havia irmãos mais irmãos.

Também a minha querida Tia Lídia mora no aparatamento ao lado do teu, aqui neste coração cada dia mais velho e mais gasto, também o lugar dela é vitalício pelo bem que me fez. Não esqueci nem nunca o esquecerei (embora mais uma vez este ano me tenha esquecido de lhe dar parabéns no seu aniversário a 6 de Janeiro).

Ainda bem que existes, embora a precisar de ajustes que, agora não te posso dar.

Serás sempre o meu Ruizinho, disso não tenhas qualquer dúvida.

1 comentário: